Como define o
sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em um mundo pós moderno onde tudo se torna
“liquido”, muda imediatamente, se altera e reorganiza conforme o meio em que se
encontra, estamos diante de um novo tipo de vida social, sendo a Ética uma
teoria debatida por se tratar de uma ciência do comportamento moral dos homens
em sociedade.
A função da
Ética é explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os
conceitos correspondentes, discutindo um modo de ser e do caráter. A Ética
torna-se uma ciência normativa, para o que seria certo ou errado, bom ou mau,
correto e incorreto, para o que deveria ser observado e seguido. É tudo aquilo
que teríamos vergonha de expor que fizemos, o que nos envergonha perante as
pessoas e que prejudica a imagem da nossa pessoa perante a humanidade.
Sendo a Ética um
acordo social, na visão empresarial precisam-se ter métodos claros e de fácil
entendimento, de pessoas honestas, com seriedade para conduzirem os negócios
com integridade. A todo instante somos testados e nos deparamos com possibilidades
de influenciadores para criar vantagem que por muitas vezes prejudicam diversas
pessoas e até o avanço de uma sociedade. Conflitos de interesse só existem sob
a ótica da moral e da ética, quando para obter algum beneficio pessoal, devem
corromper princípios e valores que aceitamos como sendo aqueles que orientam a
nossa conduta em sociedade. Todos os dias nos deparamos com noticias de
escândalos, corrupção, suborno, censura, uso do poder para se beneficiar,
enfim, exemplos são muitos, pare pra pensar. Quantas vezes no mundo corporativo
ouvimos falar sobre pessoas que fazem recomendações de compra de produtos para
ter um “ganho por fora”, recebe ganhos por indicação de pessoas ou
profissionais, realiza projetos para clientes que concorrem entre si, etc. Para
isso algumas corporações contratam consultores e auditores, para identificar
profissionais que atuam fora das normas da empresa, gerando descrédito, a perda
de confiança, atingindo fundamentalmente a reputação e muitas vezes demitidos.
Devemos agir de
forma coerente permanentemente pautando a nossa conduta não apenas pelos
limites impostos pelo Código de Ética, mas também superando as tentações de nos
corrompermos ajustando a escala de valores as nossas conveniências ocasionais.
Como dizia Kant,
“Tudo que não puder contar como fez, não faça”. Siga sua consciência, a Ética
depende exclusivamente de nós.
Por Romilson Cesar Lima
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