A EMPRESA
Agosto de 1999, Aquisição da licença para a prestação de Serviço de Telefonia Fixa Comutada (STFC) em edital da Agência Nacional de Telecomunicações.
Novembro de 2000, Início das operações em 24 cidades da Região II - Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Novo Hamburgo, Santa Maria, Gravataí e Viamão (RS); Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Cascavel (PR); Florianópolis, Joinville e Blumenau (SC); Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis (GO); Cuiabá e Várzea Grande (MT); Campo Grande(MS) e Distrito Federal (DF). Apresenta conceitos inéditos em telefonia fixa na região – cobrança por minutos, possibilidade de escolha entre cinco planos de franquias diferentes e detalhamento das chamadas locais entre telefones fixos.
A Global Village Telecom (GVT) é uma operadora multinacional de telecomunicações. Nasceu em 2000 resultado de um consórcio formado pela holandesa Global Village Telecom (78%) e as norte-americanas ComTech Communications Technologies (20%) e RSL (2%). Em 30 de setembro de 1999 obteve licença junto à Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL. Amos Genish é um executivo israelense que veio para o Brasil criar a GVT com o apoio de fundos de investimentos internacionais. Genish é um israelense formado em Economia e Contabilidade pela Universidade de Tel-Aviv. Em 2009 vendeu a GVT para a francesa Vivendi, do francês Jean-Bernard Lévy.
A SEDE da GVT no Brasil, localiza-se em Curitiba/PR, suas Operação no Brasil, representam 5% do Total do mundo em receitas, atualmente suas operações abrangem 104 cidades, presente em 17 estados dos Pais, a meta dos executivos é chegar a 200 cidades no Brasil, com foco no estado de SP, para isso a previsão de investimento é de 15 bilhões até 2016.
Em 2011: investimento de 1,8 Bilhões nas operações do Brasil (30% que no ano passado), tudo isso para ampliar seu alcance tecnológico, os investimento em telecomunicações são caros, devido seu alto custo em infraestrutura, mas é um negócio rentável devido ter grande retorno posteriormente.
No Brasil é a menor das 6 operações da Vivendi (a hold que controla a GVT entre outras empresas) no mundo, mas é que mais cresce entre as operações da GVT.
A GVT teve uma desvalorização de -3,6% quando entrou no Brasil pelo tamanho dos concorrentes, 1T10 508 milhões, após as suas estratégias de operações e expansão obteve um aumento de +47% (+ R$ 239.000.000) na sua Receita totalizando R$ 747 milhões no 1T11
TECNOLOGIA
ADSL 2 + (Asymetric Digital Subscriber Line) para até 20 Mbps
Utiliza transmissão assimétrico via cabos telefônicos com maior eficiência que a conexão tipo ADSL, chegando a uma faixa de taxa de download de 8 a 24Mpbs
VDSL (Very High Bit Digital Subscriber Line) para 35 Mbps e 50 Mbps
Utiliza trasmissão semelhante a ADSL, a diferença é que necessita cabeamento em fibra optica longa distancia, ficando a encargo do VSDL os ultimos 300 metros para ramificar o local onde receberá a conexão, sua faixa de download varia de 13 a 52Mbps
Fiber to the Home – FTTH que é a fibra óptica até o endereço do cliente para 100 Mbps
Tecnologia de interligação através de fibra ópticas para serviços de TV digital, Radio Digital, acesso à Internet e telefonia, a velocidade oferecida é de 100Mbps com download 20x maior que os tipos Convencionais (tendencia de crescimento)
ESTRATÉGIAS DE MERCADO
Uma de suas estratégias para aumentar o seu share é parceria com universal Music (que é uma empresa do mesmo grupo da Vivendi), em que assinantes GVT baixam musicas de graça de cantores famosos como Lady Gaga e Justin Bieber.
Estrutura de ADSL2 e Fibra ótica contra as ligações de cobre dos seus principais concorrentes, atuando com preços semelhantes e serviço de melhor qualidade.
Segundo a revista EXAME há especulações de negociação entre GVT e NEXTEL.
ESTRATÉGIAS DE A GVT PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE
Business Process Modeling (BPM), ou modelagem de processos de negócio (MPN), em engenharia de sistemas e engenharia da computação, é a atividade de representar processos de uma empresa, para que o processo atual possa ser analisado e melhorado. A BPM normalmente é realizada por analistas e gestores de negócios que estão buscando melhorar a eficiência e qualidade do negócio. As melhorias no processo identificadas pela BPM podem ou não exigir o envolvimento de Tecnologia da Informação, apesar de ser um direcionador comum para a necessidade de modelar um processo de negócio, pela criação de um processo mestre.
Figura 1: Etapas de Modelagem de Processo
GVT ADOTA BPM PARA OTIMIZAR PROCESSOS DE GESTÃO DA COMPANHIA
Implantação do sistema promoveu controle operacional automatizado e maior eficiência nos processos da empresa
· Processos de Aprovisionamento
· Back-Office
· Em todas as unidades Regionais
A ferramenta BPM mapeou das etapas simplificando e trazendo rapidez e agilidade no desempenho do funcionário
Na época (2007) a tecnologia BPM não era madura ainda, foi toda desenvolvida e implantada pela equipe interna de TI. Levando quatro meses para os processos mais simples, como por exemplo, desativação de clientes, e nove meses para os processos mais complexos, como mudança de plano, titularidade, endereço, entre outros.
Resultados: Maior rapidez nos atendimento ao público, agilidade nos processos internos (agora padronizados), Maior controle dos dados, promovendo melhor tomada de decisão em cima das informações oriundas desse banco de dados. Seus Próximos passos são o controle das suas obras de infraestrutura.
Ganha de demanda com estratégia, utilizando Sistema SOA da Plataforma da BEA System, atendendo as necessidades de negócio pela área de TI, com maior agilidade e flexibilidade.
Figura 2: Resultados SOA
Com a BEA Systems a GVT implantou a Arquitetura Orientada a Serviços (SOA)
Objetivo: ter uma área de TI mais preparada para atender as demandas de negócios da Empresa.
Etapas do SOA
· Especializar o que é único: Diagnosticar oportunidades de otimização dos códigos de programação nos módulos (ERP plataformas paralelas)
· Generalizar o que é comum: Modelar funções de forma a que todas as áreas de atuem utilizem programas iguais e mais genéricos
· Usar de forma compartilhada: Unificar as bases de dados e Capacitar os colaboradores para utilizar uniformemente o sistema
A adoção do sistema permite por exemplo, que os usuários corporativos da GVT acessem todos os programas pela internet em uma tela unificada de maneira simplificada e lógica, tudo em uma única interface.
A área de Ti tem papel fundamental na área de telecomunicações, assim a TI deve acompanhar essas mudanças e estar a frente das mudanças na empresa de acordo com a sua necessidade, abrindo possibilidades e não limitando o usuário
RESULTADOS
São Paulo - A GVT encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 286 milhões, mais do que o dobro dos R$ 114,2 milhões apurados no mesmo período de 2010. A receita da operadora ficou em R$ 893,5 milhões, alta de 38,4% sobre R$ 645 milhões computados um ano antes.
Entre julho e setembro, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, imposto, depreciação e amortização) somou R$377,1 milhões enquanto a margem Ebitda —geração de caixa— se manteve em 42,2%, na comparação anual.
De acordo com a empresa, a evolução nos resultados financeiros computada no terceiro trimestre, deve-se à expansão territorial dos serviços de telefonia e banda larga. No período avaliado, a empresa iniciou operações em Trindade (GO), Camaragibe (PE) e Fazenda Rio Grande (PR).
Com a adição destas novas localidades, a operadora finalizou setembro prestando serviços em 105 municípios. Considerando os nove meses de 2011, o grupo passou a atuar em oito municípios, além dos já atendidos.
Com nível de aceitação considerado satisfatório nas novas localidades atendidas pelo serviço da GVT, o número de linhas em serviço dentro da base da companhia aumentou 50,1%, para 5,77 milhões. Em termos de banda larga, 91% de todos dos clientes de varejo da empresa possuem o serviço, e destesm 72% têm velocidades acima de 10 Mbps.
Com esta evolução na base de assinantes de telefonia e banda larga, a receita com serviços de dados e VoIP aumentou 51,1%, à medida que nos serviços de telefonia fixa, o crescimento foi de 31,4%.
A GVT também ressaltou o fato de ter investido R$465,9 milhões no período para a implantação do serviço de televisão por assinatura, que está em fase de pré-lançamento, com vendas dirigidas à clientes cadastrados. A empresa não confirma se abrirá, ainda neste ano, as vendas do serviço, como havia anunciado em seu plano inicial da operação de pay TV. Na soma dos nove primeiros meses deste ano a empresa acumula aportes na ordem de R$1,2 bilhão, 51,2% superior ao realizado no mesmo período de 2010.
VISÃO INTERNACIONAL
Na esteira dos resultados favoráveis de sua operação brasileira, a GVT, o grupo francês de mídia Vivendi viu seu lucro líquido aumentar 13,8% nos nove primeiros meses do ano, para 2,5 bilhões de euros. No mesmo período a receita aumentou 0,8%, para 21 bilhões de euros.
Embora positivo, o resultado frustrou os investidores da companhia, que esperavam crescimento maior. A empresa também reviu a previsão inicial de lucro, para 2,85 bilhões de euros para 201. Antes o prognóstico era de lucro na ordem de 3 bilhões de euros no acumulado do ano.
No terceiro trimestre, o lucro da companhia caiu 35%, chegando a 241 milhões de euros. A retração na lucratividade do período e na perspectiva de lucro futuro ocorre por conta do maior impacto dos impostos na França, devido às medidas anti-crise adotadas pelo governo local.
Outro problema detectado pela operadora é o aumento na concorrência enfrentada pela operadora de telecomunicações francesa SFT, principal divisão do conglomerado de mídia e telecomunicações.
CONCLUSÃO
Com investimentos altos a GVT vem implantando novos processos e tecnologias que possibilitam um retorno favorável tanto na parte de ganho de novos clientes como no retorno financeiro. Além dos investimentos aplicados a GVT vem se destacando na forma de oferecer seus serviços, pois com a venda casada possibilita aos clientes alguns benefícios sem um custo adicional (baixar músicas grátis de gravadoras que fazem parte do grupo). Seus profissionais cada vez mais capacitados e com isso oferecer uma maior agilidade para os seus clientes utilizarem seus serviços, mesmo sendo a menor das operações no Brasil é a que mais cresce. No mercado consumista onde produtos e serviços importados se destacam pelo valor na aquisição, temos um serviço da forma que se apresenta a GVT nos dá a segurança em falar que seu mercado é muito promissor e com crescimento favorável como já apresenta em seus resultados.
Utiliza tecnologia avançada e melhor do que as dos seus concorrentes, atuando com preços semelhantes e serviço de melhor qualidade. Tendo a preocupação de se inovar no mercado e estar sempre em busca da melhor qualidade em seus produtos e na prestação do seu serviço ao consumidor.
E por ultimo a GVT foca em uma expansão gradativa a ritmo acelerado no brasil e internacionalmente alavancando os resultados do grupo.
Por: Éverton Teixeira de Souza, Rogério Clemente e Ronaldo Rodrigues da Silva
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