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A Gestão de Operações na Empresa CASP S.A.

A busca por melhores resultados dentro do sistema ampliado de negocio vem fazendo com que as organizações trabalhem de forma mais  atenciosa aos seus sistemas de gerenciamento, devido a competitividade e ao tempo de respostas diante de um problema cada vez mais curto, e a forma de se enxergar possíveis pontos de melhoramento também. Assim segundo (CAMPOS, 2008). A sobrevivência das empresas no mercado depende da sua capacidade de entender e atender às necessidades dos seus clientes, sendo eles internos ou externos.
O trabalho em questão vai estudar dois pontos distintos de gerenciamento, um que compreende em gerenciamentos com sistema próprios com plataformas que atendam às necessidades de quem os utiliza. E por outro lado, as organizações que não utilizam de nenhum tipo de sistema de gestão, e quais são as dificuldades encontradas.
As plataformas de gerenciamento estudas serão;
·       Operações e Processo.
·       Logística
·       Qualidade
·       Organizacional
·       Manutenção
·       Pesquisa operacional
Cada plataforma de gerenciamento apresentara uma dificuldade em gerenciamento das informações, matérias e pessoas para cada setor, se assim o fizer necessário, desta forma demostrando como um sistema de gerenciamento bem executado pode facilitar e demonstrar problemas nas entradas e saídas de todas as plataformas de uma organização.
A base para este estudo caso será a CASP S/A. localizada na cidade de Amparo – SP e que oferece soluções completas em equipamentos para o agronegócio. A CASP chega neste ano de 2016 aos 80 anos como uma das maiores indústrias de máquinas e equipamentos para avicultura, suinocultura r armazenagem de grãos, graças ao seu pioneirismo e constantes investimentos em tecnologia e formação de conhecimento, hoje a CASP é referência de mercado. Com unidades fabris concentradas na unidade de Amparo e três filiais espalhadas pelo Brasil e mais de 500 colaboradores, a CASP sempre prezou por oferecer soluções criativas e rentais para seus clientes.
A CASP com todos esses anos de história apresenta uma estrutura organizacional muito bem definida e ousada para continuar em disputa pela liderança de vendas nos setores de negócio em que atua. São elas:
Missão, oferecer soluções criativas que aumentem a produtividade de nossos clientes e ser a empresa de maior confiança no mercado.
Visão, ser líder na oferta de soluções para os nossos clientes.
Valores, integridade, comprometimento, criatividade, inovação, eficiência, trabalho em equipe, confiabilidade, tradição e formação de conhecimento.
Assim a CASP, busca ser a melhor empresa no seu setor de negócio, mais sempre em constante mudanças, desta forma o seu sistema de gerenciamento não poderia ser diferente.
O objetivo principal desse trabalho é apresentar no final do desenvolvimento escrito possíveis propostas de solução por um sistema de gerenciamento, assim, podendo elevar a eficiência das empresas em que as aplicam.
Os objetivos específicos desse trabalho são: 
·       Demonstrar o aumento de eficiência no setor de Operações e Processo.
·       Demonstrar o aumento de eficiência no setor Logístico.
·       Demonstrar o aumento de eficiência no setor de Qualidade.
·       Demonstrar o aumento de eficiência no setor de Manutenção.
·       Demonstrar o aumento de eficiência no setor de Pesquisa Operacional.
·       Demonstrar o aumento de eficiência no setor Organizacional.

3.     Problemáticas Relevantes e Soluções.
            Operações e Processo
Dentro de sistemas de gerenciamento de Operações e Processo, uma das dificuldades encontradas são as formas de como são processadas as informações e como as mesmas são interpretadas e analisadas. Desta forma surge uma problemática iminente, que sem sistemas de gerenciamento uma organização acaba por se perder em detrimento as suas informações, dificultando as tomadas de decisões e perdendo toda a roteirização de custo dos produtos, assim o seu custo de produção pode ser afetado negativamente e diminuindo drasticamente os seus lucros finais, devido ao simples fato de não gerenciar com tanto vigor a roteirização de informações que implica diretamente na utilização de mão de obra, quantidade de materiais, e disponibilidade para outras atividades que deveram ser desenvolvidas em momentos estratégicos.
Porém, sistemas de gerenciamento garantem a utilização dos recursos fornecidos pelas organizações. Como apresentado abaixo:
I)        Avaliar os recursos mais sobrecarregados e mais ociosos da fábrica.
Com um sistema informatizado para o apontamento no chão de fábrica é possível avaliar os recursos mais sobrecarregados e mais ociosos da sua fábrica. Dessa forma, você poderá avaliar como utilizar melhor os recursos do seu negócio. 
II)      Planejar o Chão de Fábrica.
Um sistema de apontamento de produção permite também planejar toda a produção organizando as operações pendentes por recurso produtivo. Com isso, você poderá diminuir o tempo de ociosidade das suas máquinas e colaboradores, definindo exatamente o que precisa ser feito no chão de fábrica. 
III)     Acompanhar o Andamento da Produção.
Com um sistema de apontamento da produção é possível acompanhar estas ordens de acordo com a data de entrega e ver em qual etapa da produção se encontram. Com isso você pode ter uma ideia muito mais concretas do cumprimento dos prazos de entrega da sua produção e evitar surpresas indesejadas. 
IV)  Monitorar os Recursos da Fábrica em Tempo Real.
     Com o sistema de apontamento da produção você sabe o que está acontecendo em cada uma das suas máquinas do chão de fábrica em tempo real. Com isso, você poderá tomar inciativas no curto prazo, como identificar máquinas com baixa produtividade e/ou ociosas, gerenciar as não conformidades e outras eventualidades que podem desacelerar ou até parar sua produção. 

 Logística.
Conforme a ABEPRO (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO), as logísticas empresariais são técnicas para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando à redução de custos a garantia da disponibilidade do produto e também o atendimento conforme as exigências dos clientes. A logística possui as seguintes subáreas que a compõem, que são, Cadeia de Suprimentos, Gestão de Estoques, Projeto e Análise de Sistemas Logísticos, Logística Empresarial, Transportes e distribuição Física, Logística Reversa e Logística de Defesa, para a elaboração do mesmo levantamos 4 (quatro) tópicos relacionados as dificuldades encontradas em logística não só na empresa que optamos em realizar o estudo de caso mas sim na maioria das empresas, envolvendo toda a cadeia de suprimentos, o que inclui planejamento de armazenagem, circulação e distribuição de produtos, que são os seguintes, Transporte e distribuição, Investimento em tecnologia da informação, Controle do Estoque.
O Transporte e distribuição da matéria prima ou mesmo do produto acabado não importando em qual tipo de transporte serão utilizados se por meio de navios, caminhões, vans, carros e aviões faz com que todos os fornecedores se adaptem as necessidades dos clientes para realizar a distribuição adequada dos produtos. Quando citamos empresas que optam por terceirização de seus produtos cabe a ela a responsabilidade de exigir e coordenar todo este transporte para que o produto seja entregue ou distribuído conforme a necessidade imposta pelos Stakeholders mesmo quando a infraestrutura é inadequada. Um dos problemas também encontrados foi à questão da movimentação dentro da própria empresa, a necessidade de um sistema de gestão ficou aparente quando nos deparamos com esta situação, muitas empresas com plantas localizadas em locais diferentes e distantes e outras que trabalham com estoque dos fornecedores autorizados, acabam tendo muita dificuldade em gerenciar este processo de distribuição.
 O Controle do estoque é de extrema importância para que a empresas saibam exatamente o quanto precisam comprar para atender sua demanda, tudo o que está excedido é sempre um custo, já que a maioria delas sofre depreciação com o tempo até se tornarem obsoletas, e também correm o risco de serem danificadas no local de armazenamento, ou seja, "Material em estoque é dinheiro parado", na questão de controle de entrada e saída de matéria prima ou produtos é possível gerenciar por planilhas montadas no computador, que é o que acontece na prática, porém, por falta de atenção as pessoas e a administração das empresas acabam não dando a atenção para o controle do estoque deixando a desejar neste procedimento.
Em Investimento em tecnologia da informação, para gerenciar a logística, é fundamental contar com softwares de gestão que ajudem a controlar o estoque, onde cada vez mais os acessos a tais tecnologias estão mais acessíveis e baratos, auxiliando além do gerenciamento do estoque, as ferramentas online podem auxiliar nos fluxos de caixa e até na emissão de notas fiscais e nas tomadas de decisões pela área de compras da empresa.

Qualidade. 
Os Sistemas de Garantia da Qualidade (SGQ) apoiam a competitividade industrial através do gerenciamento das atividades de desenvolvimento e projeto de produtos, suprimento de materiais/insumos, atividades de manufatura, distribuição e disponibilização de produtos para consumidores/usuários finais. O presente artigo discute o processo de desenvolvimento de um modelo referencial aplicado de sistema de qualidade para implantação em pequenas e médias indústrias da região da Grande Dourados/MS, considerada um importante complexo agroindustrial do Centro-Oeste brasileiro. O referido sistema é formado por um conjunto hierarquizado de subsistemas, componentes e atividades, o que facilita sua aplicação em diversos segmentos industriais. Para embasar a proposição do referido modelo, denominado Sistema de Garantia da Qualidade de Pequenas e Médias Indústrias (SGQ-PMI), foram realizados estudos multicasos para caracterização das necessidades das pequenas e médias indústrias regionais com relação à área de Engenharia da Qualidade.
 - Sistema de garantia da qualidade Para Oakland (2004) a qualidade representa o mais importante critério competitivo para um sistema de produção, pois traz o significado de “excelência do produto” (bem e/ou serviço) e com isso a necessidade de reconhecer, avaliar e atender as verdadeiras exigências, necessidades e expectativas de mercado. Assim, Feigenbaum (2012) defende conceito de qualidade está atrelado à conformidade com as especificações de produtos e processos, que são primariamente dependentes dos requisitos dos clientes/usuários  comenta que a conformidade é uma importante dimensão da qualidade, pois reflete o grau em que o projeto e as características operacionais de um produto respeitam padrões preestabelecidos. Para IFAC (2011), os sistemas da qualidade enfatizam a prevenção e detecção de defeitos em produtos e processos através da identificação/avaliação das necessidades e do nível de satisfação dos clientes, qualificação de fornecedores, análise crítica de projetos, elaboração de procedimentos e rotinas de inspeção, capacitação de pessoal, acompanhamento/controle da produção e manutenção/calibração de instrumentos de medição. Nesse sentido, o SGQ pode ser considerado uma arma de concorrência, pois contribui para a realização dos objetivos da organização e aumenta a lucratividade, já que reduz os custos com retrabalhos e refugos, além de garantir o atendimento/satisfação das necessidades do consumidor.
 Considerações sobre pequenas e médias empresas No Brasil as duas metodologias mais usadas para classificação do porte das empresas são as elaboradas pelo SEBRAE (2012), onde as Pequenas e Médias Indústrias/PMI possuem entre 20 e 499 funcionários, bem como pelo BNDES (2012), que tipifica as PMI’s como as organizações que têm receita operacional bruta anual entre R$ 2,4 milhões e R$ 90 milhões. Segundo o IBGE (2012), 99% do número de empresas do país são de pequeno e médio porte, sendo responsáveis pela geração de 60% das vagas laborais e contribuindo com mais de 20% do Produto Interno Bruto/PIB. Meurer e Previdelli (2005) argumentam que as Pequenas e Médias Empresas (PME) possuem a capacidade de disseminar inovações e estimular o crescimento regional, devido à presença de estruturas flexíveis que proporcionam capacidade de adaptação ao ambiente externo. Já o World Bank (2012) enfatiza que as PME oferecem grandes contribuições para economia, já que desenvolvem o empreendedorismo e dinamizam o mercado econômico devido à sua flexibilidade de operações, além de gerarem postos de trabalho com maior nível de empregabilidade em condições de relativa abundância de mão-de-obra e deficiência de capital, características comuns dos países em desenvolvimento. Normalmente, as PME’s apresentam dificuldades em sobreviver em mercados muito competitivos, pois não conseguem, via de regra, atender plenamente as expectativas e necessidades dos clientes, sobretudo, por apresentarem dificuldades no acesso à tecnologias e informações estratégicas ao negócio – no âmbito geral, as PME geram inovações em produtos e/ou processos somente quando surgem reais oportunidades de negócio ou quando estão sob forte pressão de clientes, fornecedores importantes ou concorrentes (OECD, 2006). Finalmente, Farah Jr. e Moises (2004) e Cassiolato, Lastres E Maciel (2003) destacam a importância do estímulo ao desenvolvimento de qualificações e competências em PME, visando aprimorar a flexibilidade de operações e atendimento ao mercado e, por conseguinte, o poder de competição, ressaltando a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas mais abrangentes de apoio às PME e da realização de parcerias com universidades.
 A pesquisa realizada sobre os temas “Qualidade e Pequenas/Médias Agroindústrias” buscou, inicialmente, compreender a extensa rede de operações abrangida por esta importante modalidade econômica. Como ilustração, no primeiro trimestre de 2011, o agronegócio foi o segmento que mais contribuiu com o crescimento de 1,3% do PIB brasileiro, com expansão de 3,3% no período, a maior entre todos os setores da economia (TUDO DO MS, 2011). Assim, a região da Grande Dourados/MS foi o cenário de pesquisa escolhido por representar o forte crescimento do agronegócio brasileiro nos últimos anos, conforme já abordado – o GD NEWS (2010) aponta que o PIB do município de Dourados/MS aumentou 55,14% somente no período 2004-2008 (de R$ 1,85 bilhões para R$ 2,87 bilhões). Portanto, com foco na atual problemática associada ao aumento da produção e oferta de matérias-primas de origem agropecuária e alimentos, buscou-se desenvolver um modelo de sistema de qualidade com o intuito de auxiliar o aprimoramento dos níveis de qualidade e produtividade do segmento agroindustrial. Nesse sentido, a própria vocação econômica e a natureza das organizações fabris instaladas na Grande Dourados/MS justificaram todo o esforço para confeccionar o modelo referencial aplicado aos sistemas da qualidade de pequenas e médias indústrias regionais e, assim, contribuir para incrementar o desempenho de processos produtivos e decisões gerenciais. Ainda, como observado durante o estudo proposto, o SGQ-PMI representa uma ferramenta para auxiliar o planejamento, execução, monitoramento, controle e melhoria das atividades presentes em sistemas da qualidade, facilitando a realização e efetividades de ações preventivas e/ou corretivas – também, complementarmente, o referido sistema também pode ser empregado em organizações industriais de outros setores econômicos. Assim, o desenvolvimento do SGQ-PMI se fundamentou em uma importante premissa: a necessidade de um modelo aplicado de sistema da qualidade de relativa facilidade de inserção em indústrias de pequeno/médio portes. Dessa forma, ainda serão realizados trabalhos futuros para aprimoramentos e validação do modelo proposto através da confecção de estudos de caso/pesquisas-ação para implantação do SGQ-PMI em indústrias regionais. Nesse ponto, também cabe ressaltar que o modelo referencial aplicado de sistema de qualidade pode ser entendido como uma evolução natural do conceito de modelo de referência, pois contempla o sistema de negócio como um todo, preocupando-se com a tríade “aplicação, racionalização e integração” dos processos presentes ao longo da rede de operações da organização industrial. Outro aspecto positivo da pesquisa foi o reforço do interesse das PME agroindustriais pesquisadas com relação à valorização da qualidade e sua importância nos processos de negócio. Nesse sentido, a difusão dos conhecimentos gerados pode contribuir com o aperfeiçoamento do desempenho dos sistemas da qualidade já estruturados, colaborando com o aumento da competitividade e, consequentemente, trazendo impactos positivos ao desenvolvimento regional. A construção de um mecanismo de cooperação interfirmas para compartilhamento de experiências e conhecimentos em Engenharia da. Qualidade fortaleceria os SGQ estudados e, consequentemente, melhoraria a integração dos processos dentro da comentada cadeia agroindustrial. Finalmente, o caráter pioneiro da pesquisa contribuiu com a atual tendência observada na Engenharia de Produção de se desenvolver sistemas gerenciais aplicados capazes de apoiar a execução de estratégias competitivas e funcionais voltadas a ambientes concorrenciais caracterizados por complexas relações de mercado.

Manutenção 
Sempre que se fala em manutenção, tem-se a impressão que deve existir muita dificuldade na implantação de um processo de Gestão da Manutenção. Essa perspectiva se prende ao fato, principalmente, de que a nomenclatura usada por diversos setores nem sempre é a mesma para significar a mesma coisa. A utilização de nomenclatura é diferenciada de uma organização para outra tem dificultado o entendimento da questão, causado por motivos diversos como desde a tradução até o entendimento da língua estrangeira, da qual o sistema ou a empresa é oriundo, bem como a regionalização. Muitas vezes, são dados “apelidos” ou são “traduzidos” de formas diferente por cada organização, e, pelos quais são conhecidos numa determinada empresa, num determinado espaço ou região, não constituindo-se em nomenclatura geral e uniforme. Assim, somente quem atua em determinada empresa, em determinado momento saberá o que realmente significa tal nomenclatura, atribuída à determinada ferramenta, que, muitas vezes, é de domínio dos demais, mas com outro nome. Na atual conjuntura competitiva, quando se busca a inserção, no mundo globalizado do comércio, da pequena e média empresa, a questão manutenção tem fator preponderante na redução de custos. Essa matéria deveria ser tratada como investimento e não como despesa, pois, além de manter determinado bem em funcionamento, mantém também o processo produtivo - razão de existir da organização. Algumas empresas de médio e/ou pequeno porte, no entanto, não têm estabelecido seus processos de manutenção por entenderem ser “complicado e caro”, quando, na verdade, é relativamente simples e, deveria ser encarado, como já dito, como investimento.


Sistema de Gestão da Manutenção para a Pequena e Média Empresa: Tipos e Tendências 
A compulsão de nomes atribuídos ao processo de manutenção, seja pelas empresas ou por colaboradores das organizações, é até compreensível, levando-se em conta os fatores já apontados para tal fenômeno, porém o que precisa ser feito é a disseminação desses vários conceitos. Os nomes podem até serem diferentes, mas o conceito deve estar bem compreendido. A conceituação clara e objetiva, permite uma escolha mais eficaz para um determinado equipamento, instalação ou sistema. Para implantação de um processo de Gestão da Manutenção é necessário ter claro as etapas, desde o conhecimento dos processos de gestão da manutenção, conceituação, até os passos para implantação.

 Tendencias da manutenção.
Analisando-se as empresas líderes, ou de sucesso, vai-se perceber que essas organizações adotam, cada vez mais, técnicas preditivas e a prática da engenharia de manutenção. A manutenção, assim, é considerada estratégica para as organizações, pois ela garante a disponibilidade dos equipamentos e instalações com confiabilidade, segurança e dentro de custos adequados. De acordo com a tendência que vem crescendo, entender o tipo de manutenção adequada para cada organização é fator de sucesso, garantia de otimização nos processos e, por conseguinte, à atividade auferir lucros, ou seja, não apenas garantir a sobrevivência das organizações, mas possibilitar-lhes crescimento e expansão.

Pesquisa Operacional
Pesquisa Operacional nada mais é que um método científico para a tomada de decisões. A P.O. “estrutura processos, propõe um conjunto de alternativas e ações, fazendo a previsão e a comparação de valores, de eficiência e de custos”. A P.O. é, portanto, um sistema organizado com auxílio de modelos bem como da experimentação de modelos, com o fito de operar um sistema da melhor maneira possível. Considero a P.O. como uma ferramenta matemática aplicada no processo de tomada de decisão. Para isso, fazemos uso de modelos matemáticos estruturados em fases.
Por ser uma ferramenta matemática aplicada, a P.O. nos dá condições para:
- Solucionar problemas reais;
- Tomar decisões embasadas em fatos, dados e correlações quantitativas;
- Conceber, planejar, analisar, implementar, operar e controlar sistemas por meio da tecnologia bem como de métodos de outras áreas do conhecimento;
- Minimizar custos e maximizar o lucro;
- Encontrar a melhor solução para um problema, ou seja, a solução ótima. 
Para iniciarmos o estudo de P.O., devemos coletar e organizar dados em sistemas de informação gerencial de maneira que os dados sejam transformados em informação inteligível aos usuários finais (não técnicos). 
Todos os estudos completos de pesquisa operacional seguem uma sequência de execução mais ou menos uniforme, apesar de que um ou outro dos passos pode ser mais desenvolvido do que outro, dependendo do objetivo do estudo. Em princípio, podemos distinguir pelo menos cinco fases fundamentais, quais sejam:
1. Formulação do problema 2. Construção do modelo 3. Obtenção da solução 4. Teste do modelo e avaliação da solução 5. Implantação e acompanhamento da solução (manutenção)

Vantagens
a) Emerge sob a forma gráfica, para representar a realidade aprendida em determinado momento;
b) Simplifica a visualização da amplitude das variáveis sem alterar a essência;
c) Ajuda a identificar várias relações possíveis entre os elementos da realidade;
d) Possibilita compreender relações complexas;
e) Serve como base para estabelecer e aprimorar parâmetros.

Desvantagens
f) Limitações na identificação de todas as variáveis relevantes que influenciam em determinada situação;
g) Problemas na definição das propriedades a serem mensuradas e na especificação de procedimentos para tal;
h) Dificuldades no entendimento entre os provedores e os usuários da informação.

 Organizacional. 
Engenharia Organizacional, todos temos o sonho de liberdade, e um dos lugares mais predadores desse direito humano, são as organizações e suas chefias, não há outra forma de valorização ou desvalorização do ser humano se não as organizações, é lá que somos reconhecidos pessoalmente e profissionalmente por nossos atos e feitorias, as pessoas assumem poder e dependendo de sua índole, progridem ou decaem como pessoas e profissionais, mas também encontramos raras lideranças,  pessoas que sabem articular os talentos, sabe respeitar as pessoas, sabem coordenar de forma organizacional, busca-se mostrar que não é o poder que move a organização, e sim a confiança de seus liderados, mostrar que a liderança está junto de seus liderados, bem no meio da organização.
           Considerando os estudos de Organização, como uma inovação, a junção da Administração com a Engenharia, atende a necessidade de inovação com a engenharia organizacional, montando estratégias organizacional funcional e fundamental para progresso e sobrevivência no mercado produtivo.
           Com isso a Engenharia Organizacional atua de forma planejar e organizar as instituições para atender à necessidade populacional mundial em diversas modalidades de organizações produtivas.
           O empreendedor deve ser regido de valores, valores nobres, éticos profissionais, toda instituição surge de uma necessidade, novas ideias, a organização é fundamental e deve ser regida desde a infância de qualquer cidadão, mesmo que não se torne um engenheiro, pois a organização é que vai dar base a sua vida, pessoal e profissional.
           Com a necessidade, gera a busca por um empreendedor com valores, valores éticos, social, reconhecido profissionalmente como pessoa ou profissional, ser confiável a conduzir uma instituição de forma digna, honesta, apresentando um projeto de Engenharia, de forma organizar estrategicamente, definir as intenções e como será o processo a ser instalado,  buscando então investidores que acreditam no potencial e sustentabilidade do projeto, injetando aquisição de insumos, informações, novos empreendedores, busca por receita, infraestrutura, pessoas que são vitais e poderes.
            Por isso apresentando a necessidade das populacional, as características de necessidade que são de multiplicidade, atender a cada situação, pois cada necessidade atendida, surgem novos aperfeiçoamentos e novas necessidades, sustentabilidades por diferenciar produtos, bens ou serviços, e a saciabilidade, que a cada atendimento de uma necessidade diminui a intensidade da necessidade até desaparecer por completo.
            Onde o objetivo é gerenciar o desempenho de forma organizada e garantir que a organização e todos seus processos, departamentos e colaboradores se mantenham juntos, ativos, trabalhem para garantir os resultados desejados pela organização, cujo os valores buscados são em manter a intensidade, comprometimento, criatividade, inovação, eficácias, tradição e formação de conhecimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consideramos que ao final deste artigo, cada integrante do grupo visualizou na área em que atua, uma oportunidade de melhoria com sistemas de gerenciamento de forma a consolidar dentro do contexto abordado que é a empresa CASP cada ponto importante estudado.
Desta forma cada integrante absorveu o conhecimento, e sabendo quais as importâncias adquiridas com os desenvolvimentos de sistemas de gerenciamento em empresas independente do porte e seguimento.

                        BIBLIOGRAFIA.

A Importância de Sistemas de Informação para a Competitividade Logística. <http://www.tecspace.com.br/paginas/aula/faccamp/TI/Texto04.pdf>. Acesso em 14 Maio 2016.

ABEPRO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Áreas e Sub-áreas da Engenharia de Produção, <http://www.abepro.org.br/interna.asp?c=362>. Acesso em 28 Maio 2016.

ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS/ABNT. NBR ISO 9001:2008: sistemas de gestão da qualidade – requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

Conta Azul blog – Quatro principais erros no controle de estoque. <https://blog.contaazul.com/erros-controle-de-estoque/>. Acesso em 29 Maio 2016.


AUTORES: Alunos do curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Jaguariúna:

  • Bianca Antunes Xavier
  • João Carlos Pinto Nascimento 
  • Jonathas André Brandão 
  • Luís Fernando Brandão 
  • Taila Nascimento 
  • Wagner Alexandre Bolotto  

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